Conferência que
começa em 13 de junho decidirá, entre outros temas, o formato e o papel central
de uma entidade global dedicada ao meio ambiente
As expectativas
para Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a
Rio+20, são imensas. Mas vêm seguidas de frustrações com as duas décadas em que
houve menos avanços na área ambiental do que pretendiam os organizadores da
Eco-92. É certo que hoje o mundo encara de forma diferente as questões
ambientais, e a mudança se reflete em novos hábitos. Há carros elétricos sendo
produzidos, sacolas plásticas são banidas dos supermercados e as crianças
absorvem, desde muito cedo, ao menos fragmentos do discurso "verde".
Mas cientistas e autoridades no centro das discussões da Rio+20 alertam que
mudanças muito mais profundas serão necessárias se o homem pretende, de fato,
manter o planeta habitável para gerações futuras.
O evento de quatro
dias patrocinado pelo governo brasileiro terá transmissão ao vivo via internet
e dará oportunidade do mundo acompanhar de perto as discussões e acordos feitos
para a melhoria da qualidade de vida de todos. Este ano os temas debatidos
serão: segurança alimentar e agricultura sustentável, redução de risco e
desastres naturais, cidades sustentáveis, acesso eficiente à água, oceanos,
empregos verdes, trabalho decente e inclusão social.
A vinte anos atrás, tudo começou com a Eco-92,
e a cada dez anos temos a chance de melhorar e assistir o progresso dos
tratados.
Na discussão sobre a “minuta zero”, países
como Brasil, Índia, China e Rússia, que possui uma classe média emergente que consome
cada vez mais, alavanca a indústria e empurra a balança dos recursos naturais
para o saldo devedor. De imediato, esse gigantesco grupo vai deslanchar uma
onda de consumo que será prontamente atendida pela indústria. Já os EUA, acredita-se
que mais uma vez não atenderá as exigências pedidas, ítens relacionados com a redução da emissão de
poluentes, não serão cumpridas, pois o país desta vez em crise, dificilmente
investirá em novas tecnologias ou deixará de produzir segmentos que ajudam na economia do país. É certo que
cada país em seu desenvolvimento acaba por demonstrar interesses próprios,
principalmente quando falamos em economia e acabam por não cumprir os acordos.
Mas faz-se necessário lembrar situações
como: a redução do uso de combustíveis fósseis (petróleo), o derretimento das
geleiras gerando a subida de nível dos oceanos, a escassez da água. Os
interesses são muitos e contraditórios. São questões difíceis de deslindar.
Os temas que, desde já, despontam como preocupação
da Rio+20 estão reunidos sob a marca da economia verde. Essa será uma luta de todos nós, pois a
conquista beneficiará a todos.Hoje entre tantas preocupações, a principal delas
é de tirar gente da pobreza em países em desenvolvimento e assegurar vida de
classe média para muitos indivíduos emergentes que querem consumir, colocando
como prioridade a vida das pessoas.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/rio-20-poe-o-brasil-no-centro-do-debate-mundial-sobre-desenvolvimento-sustentavel
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/rio-20-poe-o-brasil-no-centro-do-debate-mundial-sobre-desenvolvimento-sustentavel
O Grupo denominado “VITÓRIA” nos brinda com um blog de altíssimo nível. Com definições e agendamentos da Rio +20, nos chama atenção para o fato de que a Conferência põe o Brasil no centro do debate mundial sobre desenvolvimento sustentável.
ResponderExcluirA Sustentabilidade na Escola é um tema ímpar, pois tem o fito de desenvolver na geração futura, cidadãos com uma nova mentalidade. É cuidar do Planeta!! Isso sim é importante. Pequenos exemplos: plantar uma arvore por ano, cuidar do ambiente escolar, não jogar lixo no chão e cuidando das paredes, não desperdiçar material, podem fazer toda a diferença... Isso sim é VITÓRIA!!! Parabéns!!!